

Queimadura de sol: o que fazer?
A queimadura de sol é resultado da exposição excessiva aos raios solares. Pode trazer complicações à saúde das crianças. Saiba o que fazer!
+publicidade+
Atualizado: 18 de dez. de 2024
A maternidade atípica refere-se à experiência de ser mãe em circunstâncias que fogem do que se considera a maternidade "padrão" ou típica.
Ela está relacionada a situações onde a mãe enfrenta desafios específicos devido às necessidades únicas de seu filho, ou às próprias condições maternas que influenciam o exercício da maternidade.
O termo maternidade atípica reflete mães cujos os filhos são pessoas com deficiência e que, por este motivo, precisam atuar de maneira mais ativa no desenvolvimento de seus pequenos.
Toda maternidade é singular, e cada mãe tem seus desafios diários e infinitos, independentemente das características do filho que tem – ou justamente por conta delas. Mãe é mãe, não é mesmo? Mas por que usamos essa palavra para designar esse tipo de maternagem?
A maternidade atípica é marcada pela necessidade de adaptação constante, busca por informações especializadas, tratamentos ou terapias, e uma resiliência emocional significativa e busca por inclusão. Como vemos, abrange uma parcela grande de mães se considerarmos essas característica. Como exemplos:
Mães de filhos com deficiência ou condições de saúde crônicas;
Mães de crianças com transtornos de desenvolvimento ou aprendizagem;
Mães de crianças com altas habilidades ou superdotação;
Mães em situações de vulnerabilidade ou contextos sociais diferenciados;
Mães solo, mães adolescentes, mães em famílias LGBTQIA+, ou que enfrentam preconceitos e barreiras culturais;
Mães com condições de saúde mental ou física que influenciam o cuidado;
Mães de crianças adotadas ou que viveram traumas.
Como vemos, essa definição não implica um julgamento de valor, mas reflete a diversidade e a complexidade das jornadas maternas.
Leia mais:
Ter um filho atípico significa criar uma criança cujas características, desenvolvimento ou necessidades fogem do padrão considerado típico para sua idade, seja por conta de uma condição de saúde, deficiência, transtorno de desenvolvimento ou aprendizagem, ou até mesmo por altas habilidades ou superdotação.
Isso pode incluir crianças com:
autismo;
paralisia cerebral;
Síndrome de Down;
TDAH;
Superdotação.
E outras condições que demandam atenção especializada, adaptações no dia a dia e, muitas vezes, terapias ou suporte educacional. Ser mãe atípica envolve desafios, mas também pode trazer aprendizados e uma perspectiva ampliada sobre o mundo e a inclusão.
O termo “maternidade atípica” surgiu para dar visibilidade a luta das mães de pessoas com deficiência. Essas mães vivem realidades um pouco diferentes a das outras mães. Uma jornada tripla que inclui dar conta da casa, do trabalho, dela mesma e de todas as demandas de saúde dos filhos que é intensa, em muitos casos.
Além de toda a responsabilidade que a maternidade traz, a mãe atípica ainda enfrenta filas nos postos de saúde, brigas judiciais contra planos de saúde, logística para dar conta da jornada casa-trabalho-múltiplas terapias do filho. A lista é infinita!
Quando falamos sobra a vida de mãe atípica, falamos de “maternidade atípica” como a dedicação de esforços para garantir condições de saúde, desenvolvimento, independência e acessibilidade que incluam os filhos nos espaços junto com pessoas consideradas típicas.
O dicionário diz que típico e atípico corresponde a normal e anormal. Então por que este termo?
A definição de normalidade é muito subjetiva. Essa expressão traz a ideia de algo “incomum”, ou “menos frequente”.
Na saúde ou educação, estaria relacionado a uma condição atípica em crianças da mesma faixa etária. Algo raro ou diferente do padrão de desenvolvimento.
No caso da maternidade atípica, por exemplo, o termo não implica que seja "errado" ou "ruim", mas sim que a experiência é diferente do esperado para a maioria.
Esse termo "atípico" surgiu como uma tentativa de trazer uma reflexão sobre quem são essas pessoas que não estão no padrão da população. Quando usamos a expressão "pessoas normais" estamos categorizando as outras como anormais. Por isso, devemos promover uma linguagem mais inclusiva.
Um exemplo é o uso atual de “pessoa com deficiência” para substituir a expressão “pessoa com necessidades especiais” ou “portadores de deficiência”, já em desuso. Isso acontece porque o mundo está em constante desenvolvimento, e a linguagem também se adapta para corresponder às novas abordagens da sociedade.
Devemos nos esforçar para educar os pequenos de forma respeitável e, assim, ajudar a promover um mundo mais inclusivo, mais amoroso e plural.
*da redação do Conversas Maternas
Conheça o primeiro livro infantil de Geovanna Tominaga
Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel.
Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.
Visite também o meu canal no Youtube e Instagram.
Commentaires