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Conversas Maternas - Eduardo Duarte

O poder dos livros na biblioterapia

Os benefícios da literatura para crianças: conhecendo a Biblioterapia

 

O poder dos livros na biblioterapia

Vivemos em um mundo novo, com desafios específicos do que nos é contemporâneo.


Precisamos reinventar formas de relação com o outro, com a tecnologia, com o meio ambiente e com o tempo, esse grande promotor de transformações.


Neste contexto, faz-se urgente um olhar para quem está apenas aterrissando nesse fluir de mudanças: as nossas crianças.


Pesquisas relacionadas à infância, com seus altos índices de ansiedade e depressão, escancaram o quanto é preciso pensar em ferramentas de saúde mental para este público. E é aí que pode entrar, com ainda mais força, um recurso familiar que, por vezes, tem o seu poder subestimado: a literatura, os livros, de forma quase geral.

“No fundo, os livros são isto: conversas sobre a vida. E é urgente, sobretudo, aprender a conversar” (Yolanda Reyes em “Ler e brincar, tecer e cantar. Literatura, escrita e educação)

 

O poder dos livros na biblioterapia


Cada vez mais conhecida, a Biblioterapia — que pode, em sua essência, ser caracterizada como a utilização dos livros como recurso terapêutico, como uma forma de cuidar — tem muito a contribuir para o bem-viver e se desenvolver também das novas gerações.


A Biblioterapia pode ser praticada coletiva ou individualmente e existem cada vez mais profissionais voltados para o seu estudo e aplicação. Em comum a todos que executam e pensam esta matéria, estão as bases e benefícios que os livros podem trazer. Entre eles:

 

  • Identificação com os personagens

Histórias que não são e, ao mesmo tempo, são nossas nos mostram que não estamos sós com os nossos sentimentos, nos dão a possibilidade de experimentar novas perspectivas.


Compreender o que está fora de nós, perceber o que é comum e o que é diferente no outro permite o exercício da alteridade, da empatia e da tolerância.

 

  • Ampliação de repertório imaginativo e simbólico

Ler é um ato de criação contínua e coloca a linguagem e o pensamento em movimento. Um leitor se experimenta e se transforma enquanto transforma o texto.


Assim, constrói sua identidade, novas aprendizagens e desenvolve o seu potencial criativo, ganhando recursos para amadurecer, solucionar problemas e enfrentar desafios.

 

  • Apoio no enfrentamento de emoções e situações difíceis

A literatura nos prepara para a vida, pois ela nos aproxima de sua complexidade. Os livros contam sobre as questões humanas e podem servir de apoio no seu enfrentamento.


Quando encontramos dificuldade de simbolizar, de colocar palavras no que vivemos e sentimos, é quando aparecem os sintomas: agressividade e desatenção, por exemplo. Por isso, é possível afirmar que livros cuidam e podem prevenir somatizações, doenças.

 

  • Criação de conexões afetivas e promoção de conversas importantes

Livros podem ser iscas para abrir conversas, dividir experiências. Partilhar histórias oralmente tem um enorme potencial de promover conexões afetivas.


Ler com uma criança e trocar ideias sobre o que se leu em um grupo são formas lúdicas e eficazes de falar sobre sentimentos, promover reflexões importantes e estar mais próximo do outro.

 


O poder dos livros na biblioterapia

Por estas e muitas outras razões, conversar através dos livros pode ser uma forma simples e eficaz de promover o desenvolvimento socioemocional de crianças, deixando-as mais preparadas para lidar com os desafios da nossa complexa atualidade.


Em um mundo tão sobrecarregado de informações, telas e conhecimentos fragmentados, faz-se ainda mais importante a pausa, o vazio, a construção de sentidos e conexões que a literatura permite.

 

Ao psicanalista Sigmund Freud, que tanto estudou e buscou entendimento do sofrimento humano, é atribuída a frase “aonde quer que eu vá, descubro que um poeta esteve lá antes de mim”.

 

Os livros, de fato, têm muito a nos dizer e ajudar. 

 

Quer saber mais? Veja a bibliografia completa:

Gallian, Dante. “A literatura como remédio”

Petit, Michèle. “A arte de ler ou como resistir à adversidade”

Reyes, Yolanda. “Ler e brincar, tecer e cantar. Literatura, escrita e educação”

Seixas, Cristiana. “Vivências em Biblioterapia” 


*Eduarda Bandeira é psicóloga, especialista em Psicologia Clínica e possui formação em Biblioterapia. Dedica-se, com paixão, à área de Educação e à escrita. Possui livro de poesia publicado (Arestas, 2019) e muitas histórias criadas para o público infantojuvenil.

 

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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