

Filmes infantis: dicas
Anote essas dicas de filmes infantis! Você vai garantir horas de diversão, aprendizado e conexões afetivas em família. Leia o blog!
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Atualizado: 31 de mar.
Pode ser comum até os 3 anos, mas se persistir ou vier acompanhado de outros sinais, é importante buscar orientação médica. Leia o artigo!
O hábito de andar na ponta dos pés não é exclusivo de pessoas com autismo.
Embora seja mais comum em algumas crianças no espectro autista, também pode ocorrer em crianças com desenvolvimento típico. Existem várias possíveis explicações para esse comportamento. Continue lendo o artigo e entenda.
"Meu filho anda na ponta dos pés. Devo me preocupar?" Saiba que andar na ponta dos pés também pode ser resultado de diversas causas. São inúmeras as causas do equinismo idiopático ou pé de bailarina como é chamado quando a criança anda na ponta dos pés.
Durante o início da marcha a criança pode andar assim e a medida que vai acontecendo as experiências sensório motoras a caminhada vai aperfeiçoando. Fique atento, pois se persistir após os 2 anos, se torna preocupante.
Crianças com Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) ou Transtornos Motores com base sensorial, na maioria das vezes andam nas pontas dos pés. Existem outras explicações para que a criança adote este caminhar. Veja algumas possibilidades para esse comportamento são, por exemplo:
a hipersensibilidade a estímulos táteis nos pés;
a morfologia física;
até o mau hábito.
Vamos entender cada um deles?
Algumas crianças hipersensibilidade tátil podem se incomodar com a sensação dos pés ao caminhar e andar na ponta dos pés diminui o desconforto. Criança no espectro do autismo podem, ou não, apresentar essa disfunção.
Em alguns casos, criança podem ter alterações físicas nos pés que as levam a andar na ponta dos pés. Um lembrete a todos! Embora seja comum crianças autistas terem o hábito de andar na ponta dos pés, isso por si só não é um indicador definitivo de autismo.
Se houver outras preocupações relacionadas ao comportamento, comunicação ou interação social, é importante consultar um pediatra para avaliação mais específica.
Andar nas pontas dos pés significa que a criança está dentro do Transtorno do Espectro Autismo? Não necessariamente!
Porém, as disfunções sensoriais estão muito presentes na vida das pessoas com autismo, e andar nas pontas dos pés pode ser uma causa da disfunção sensorial, como explica a terapeuta ocupacional Sofia Régis:
"Só a partir de uma boa avaliação que podemos iniciar uma intervenção eficaz e capaz de auxiliar essa criança a melhora na postura e no andar. "
Hoje, acreditasse que uma das causas de andar nas pontas dos pés pode estar, inteiramente, relacionado a disfunções no processamento das informações sensoriais do sistema tátil, proprioceptivo, vestibular e até mesmo o visual, diz a terapeuta.
A profissional explica que algumas crianças desenvolvem respostas negativas ou até mesmo aversivas a algumas situações que demandam o tato, como:
cortar o cabelo e pentear;
cortar as unhas;
usar roupas com etiquetas;
pisar em superfícies mais ásperas;
andar sem calçados;
brincar com areia/massinha/slime.
etc.
Essas são algumas atividades que podem ser desafiadoras para essas crianças.
Outras já necessitam de muito movimento e para isso ficam nas pontas do pés para estimular o sistema vestibular. E ainda há as que apresentam uma pobre percepção do mapa corporal e ficam na ponta dos pés para perceber mais nessa área do corpo. Esses são alguns exemplos para essa possível forma de andar.
Como andar na ponta dos pés, dependendo do caso, tem relação de base com o sistema sensorial, uma das terapias mais indicadas é a integração sensorial de Ayres. Cabe lembrar que ter um bom pé é essencial.
Por isso, na grande maioria das vezes a avaliação se dá com fisioterapia e terapia ocupacional, para identificar a causa dessa ponta no pé. Será que é somente estrutural? Muscular? Sensorial? Só a partir de uma boa avaliação que podemos iniciar uma intervenção eficaz e capaz de auxiliar essa criança a melhora na postura e no andar.
A partir de uma boa avaliação é realizado um plano de tratamento para que durante os atendimentos seja estimulado as necessidades individuais de cada paciente.
Costuma-se usar equipamentos como cama elástica, rampas, balanços, túneis de tecido e escorregadores, entre outros que estimulem essas áreas de disfunção e proporcionem a organização sensorial dessa criança. O tratamento envolve a correção da marcha, bem como ajudar a criança a se adaptar melhor às sensações sensoriais recebidas.
Se o seu filho anda na posta dos pés e você está em dúvida quanto ao motivo, busque uma avaliação. A causa pode também estar relacionada com a estrutura física da criança. Veja o que diz a fisioterapeuta Elisabete Cartolano.
Mesmo que uma criança menor de 2 anos, passe 70% ou 80% do dia andando na ponta dos pés, ja podemos deduzir que isso não trará benefícios para musculatura, articulações e toda percepção corporal, certo?
Podendo haver efeitos a longo prazo, trazendo impactos negativos na atenção, fala, comportamento e no alinhamento global gerando encurtamentos, permitindo quedas regulares e principalmente restrições na participação dessa criança ao meio que está inserida, pois ė um desafio andar na ponta dos pés, alterando toda sua postura e comportamento para se acomodar a mudança de peso para frente, já pensou nisso?
Atenção!
Nossas crianças precisam ter bons pés! Entenda a importância dos pés:
Os pés são nossa base de suporte. Com estabilidade dos pés e alinhamento adequado teremos melhor atenção, controle de tronco, cabeça, melhor função oral e uso de membros superiores. Uma "pobre" postura dos pés pode desencadear alterações em todo corpo, interferindo nas estruturas superiores como tornozelo, joelhos, quadril e tronco.
Devemos cuidar dos pés dos nossos bebês como preparação para o futuro favorecendo um bom desenvolvimento ósseo e um bom alinhamento.
O tratamento quando diagnosticado mais cedo poderá ser conservador, podendo envolver aplicação de medicamentos, uso de kinesiotaping, palmilhas, órteses e outros recursos associados ao tratamento Fisioterapêutico. Entretanto, quando maior for a criança e a rigidez articular maior a possibilidade de necessitar de tratamento cirúrgico e em seguida fisioterapia.
Em ambos os casos se faz necessário a intervenção de um trabalho em equipe com fisioterapia e Terapia ocupacional de forma atuar nos aspectos sensoriais e estruturais .
Anote das dicas valiosas!
Aproveite essas dicas fáceis e potencialize os estímulos em casa de maneira lúdica:
🔸Faça uma avaliação global com profissionais especializados para acompanhar desde cedo todo desenvolvimento do seu bebê desde o nascimento. Prevenção é tudo!
Veja sobre isso na coluna anterior
🔸 Troque alongamentos passivos por alongamentos ativos e funcionais, onde a criança participa e melhora a amplitude de articular, usando força para brincar.
🔸 "Abuse" dos circuitos que oferecem variabilidade de experiências sensório motoras que as crianças vão utilizar em suas atividades diárias, como subir e descer escada, pular, andar em superfícies irregulares pelas ruas, calçadas, praças e utilizar os brinquedos do parque.
🔸 Escaladas em pé usando os braços, como por exemplo: subir pela rampa de um escorrega.
🔸 Agachamento! Brincar agachado ou subir e abaixar para pegar algo no chão.
🔸 Colocar a criança em pé se equilibrando em uma perna, como se fosse se vestir.
🔸 Bom alinhamento ao longo do dia, como por exemplo: sentar com os pés apoiados para refeições e atividades lúdicas.
🔸 Brincar no chão na postura de sereia, evitar sentar na postura anel.
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*Redação Conversas Maternas
Conheça o novo livro infantil de Geovanna Tominaga
Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel.
Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.
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