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Mãe de primeira viagem

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Conversas Maternas - Eduardo Duarte
Foto do escritorPor Elisabete Cartolano

Meu filho anda na ponta dos pés


Devo me preocupar? As crianças com transtorno de processamento sensorial (TPS) ou transtornos motores com base sensorial, na maioria das vezes andam nas pontas dos pés, não é mesmo? São inúmeras as causas do equinismo idiopático ou pé de bailarina como é chamado quando a criança anda na ponta dos pés.

Durante o início da marcha a criança pode andar assim e a medida que vai acontecendo as experiências sensório motoras a caminhada vai aperfeiçoando. Fique atento, pois se persistir após os 2 anos, se torna preocupante.


Mesmo que uma criança menor de 2 anos, passe 70% ou 80% do dia andando na ponta dos pés, ja podemos deduzir que isso não trará benefícios para musculatura, articulações e toda percepção corporal, certo?

Podendo haver efeitos a longo prazo, trazendo impactos negativos na atenção, fala, comportamento e no alinhamento global gerando encurtamentos, permitindo quedas regulares e principalmente restrições na participação dessa criança ao meio que está inserida, pois ė um desafio andar na ponta dos pés, alterando toda sua postura e comportamento para se acomodar a mudança de peso para frente, já pensou nisso?


ATENÇÃO

Nossas crianças precisam ter bons pés!Entenda a importância dos pés:

Os pés são nossa base de suporte. Com estabilidade dos pés e alinhamento adequado teremos melhor atenção, controle de tronco, cabeça, melhor função oral e uso de membros superiores. Uma "pobre" postura dos pés pode desencadear alterações em todo corpo, interferindo nas estruturas superiores como tornozelo, joelhos, quadril e tronco. Devemos cuidar dos pés dos nossos bebês como preparação para o futuro favorecendo um bom desenvolvimento ósseo e um bom alinhamento.


O tratamento quando diagnosticado mais cedo poderá ser conservador, podendo envolver aplicação de medicamentos, uso de kinesiotaping, palmilhas, órteses e outros recursos associados ao tratamento Fisioterapêutico. Entretanto, quando maior for a criança e a rigidez articular maior a possibilidade de necessitar de tratamento cirúrgico e em seguida fisioterapia.

Em ambos os casos se faz necessário a intervenção de um trabalho em equipe com fisioterapia e Terapia ocupacional de forma atuar nos aspectos sensoriais e estruturais .


DICAS

Aproveite essas dicas fáceis e potencialize os estímulos fora de um consultório de maneira lúdica:


🔸Faça uma avaliação global com profissionais especializados para acompanhar desde cedo todo desenvolvimento do seu bebê desde o nascimento. Prevenção é tudo!

Veja sobre isso na coluna anterior


🔸 Troque alongamentos passivos por alongamentos ativos e funcionais, onde a criança participa e melhora a amplitude de articular, usando força para brincar.


🔸 "Abuse" dos circuitos que oferecem variabilidade de experiências sensório motoras que as crianças vão utilizar em suas atividades diárias, como subir e descer escada, pular, andar em superfícies irregulares pelas ruas, calçadas, praças e utilizar os brinquedos do parque.


🔸 Escaladas em pé usando os braços, como por exemplo: subir pela rampa de um escorrega.

🔸 Agachamento! Brincar agachado ou subir e abaixar para pegar algo no chão.


🔸 Colocar a criança em pé se equilibrando em uma perna, como se fosse se vestir.


🔸 Bom alinhamento ao longo do dia, como por exemplo: sentar com os pés apoiados para refeições e atividades lúdicas.


🔸 Brincar no chão na postura de sereia, evitar sentar na postura anel.


*Bete é fisioterapeuta, especializada no Conceito neuroevolutivo Bobath baby e infantil combinado com integração sensorial, Método Therasuit. Pediatric taping e eletroestimulação na pediatria. Controle de tronco e pediatric gait.

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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