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Conversas Maternas - Eduardo Duarte

Parentalidade distraída

Foto do escritor: Geovanna TominagaGeovanna Tominaga

Vale a pena desconectar-se?


Parentalidade distraída

Você quer estar mais tempo com os seus filhos e não consegue? Você se culpa por trabalhar demais e por tirar 30 minutos do dia para o autocuidado? Você sofre por não ter mais tempo de sobra pra brincar com a criança?  Nós realmente temos muitos afazeres, em casa e no trabalho.


Ah, mas eu tenho certeza que, assim como eu, você passa algumas horas perdida navegando pelos ilimitados conteúdos das redes sociais. Seja para desconheço ou para “pesquisa”, a verdade é que nós passamos muitas horas conectados na internet.


Mesmo fazendo aquele esforço em deixa o celular de lado, ele insiste em chamar nossa atenção com o brilho das notificações. E não adianta deixar no silencioso!


Por aqui também é assim… E isso vem me incomodando muito! É a chamada "Parentalidade Distraída”, um termo que descreve o fenômeno em que os pais estão fisicamente presentes, mas emocionalmente ausentes devido à distração causada pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos.


Parentalidade Distraída: entenda

À medida que os dispositivos eletrônicos se tornaram cada vez mais integrados à vida cotidiana, os adultos passaram a se desconectar das crianças, e as interações familiares sofreram esse impacto. Tanto num aumento da distração dos pais e na diminuição da atenção dada aos filhos, quanto na questão do desenvolvimento cognitivo, emocional e sociais das crianças.


Quando os pais estão distraídos pelos eletrônicos, perdem oportunidades importantes de interação e conexão com seus filhos. Isso pode levar a uma diminuição na qualidade da  comunicação afetiva e uma sensação de desconexão entre pais e filhos.


Sinal de Alerta!

O sinal de alerta soou por aqui quando o Gabriel disse em tom claro e firme “Mãe larga o celular”, numa tentativa de chamar a minha atenção para uma super brincadeira que ele havia acabado de inventar. Minha missão era estar com ele enquanto meu marido fazia uma reunião de trabalho importante.


Para não perder tempo, eu levei o celular para o quarto do Gabriel e enquanto ele brincava e eu soltava alguns “Nossa! Que incrível! É isso ai…” com o olhos colocados na telinha, resolvendo as minhas coisas do trabalho.


É claro que ele percebeu a minha desconexão com a brincadeira. Infelizmente, não somos tão mutitarefas como pensamos. A atenção compartilhada funciona numa porcentagem maior para uma tarefa, enquanto a outra entra no modo automático. E ser mãe no modo automático é algo que não esta na minha lista de afazeres.


As crianças podem sentem-se ignoradas, negligenciadas ou menos importantes quando os pais estão mais interessados em seus dispositivos do que nelas. Quando não estamos disponíveis para fornecer apoio emocional, orientação e feedback, as crianças podem enfrentar dificuldades para desenvolver habilidades importantes, como autoestima, empatia, resolução de problemas e regulação emocional. Saiba que a falta de interações significativas com os pais pode contribuir para que a criança desenvolva sentimentos de solidão, ansiedade e baixa autoestima.


O que fazer?

Parentalidade distraída

Não adianta explicar para a criança que "a mamãe tá trabalhando”. O sentimento de frustração não diminui com justificativas deste tipo. Gabriel respirou fundo e perguntou “por que você gosta tanto de postar?”, numa tentativa de entender porque aquilo era mais legal do que brincar com ele.


Tem horas que é melhor calar e tomar uma atitude. Expliquei que era o meu trabalho e que ele tinha acabado. Coloquei o celular numa caixinha, fechei a tampa e disse: “agora a mamãe vai brincar com você!” E dei toda a atenção que ele merecia naqueles trinta minutos que restavam do diazinho dele antes de deitar e dormir.


Para evitar a parentalidade distraída, podemos adotar algumas estratégias como:

  • definir um lugar que será a "casinha do celular"

  • estabelecer limites de tempo de tela para nós mesmos e para os filhos.

  • criar momentos sem eletrônicos durante as refeições para que a família possa interagir.

  • zero telas antes de dormir!

Decidi priorizar a qualidade das nossas interações, dedicando tempo exclusivo para estar presente e totalmente engajado com meu filho. Além do mais, nós pais precisamos modelar o uso equilibrado e responsável da tecnologia, mostrando às crianças a importância de desconectar e se envolver em atividades offline.


Será um esforço para os dois lados! Mas dessa forma, criamos um ambiente familiar mais conectado, amoroso e emocionalmente saudável para o crescimento e desenvolvimento de seus filhos.


*Geovanna Tominaga é  jornalista, educadora parental, especialista em Neurociência, Educação e Desenvolvimento Infantil. Graduanda de Psicologia e mãe do Gabriel. É fundadora do Conversas Maternas.

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


Visite também o meu canal no Youtube e Instagram. 

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