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Conversas Maternas - Eduardo Duarte
Foto do escritorPor Vanessa Monteiro

Criança pode beber café?


Criança pode beber café?

Será que criança pode beber café? Em que idade a criança pode beber café? Vamos falar sobre a alimentação correta na infância?


Esse é um assunto que eu adoro falar e que também traz muitas dúvidas para quem tenta engravidar, gestantes, mamães e crianças. Aquela bebida brasileira que a gente sente o cheirinho de longe... Tá na hora do café! Será?


O café representa um ritual matinal e vamos combinar que é uma delícia! O café é rico em nutrientes e possui como componente principal, a cafeína que é um estimulante do sistema nervoso.


Antigamente, ela era vista como vilã, hoje já se sabe que ela melhora o estado de alerta e capacidade de raciocínio. O café também é termogênico, dá saciedade e melhora a energia, diminuindo sonolência e cansaço.


Mas será que o café faz bem em qualquer momento da vida?


Criança pode beber café?

Criança pode beber café?

A Academia Americana de Pediatria recomenda não oferecer café para crianças com menos de 12 anos de idade, e adolescentes devem limitar o uso até 1 xícara por dia.


Crianças têm o corpo menor, e isso significa que a cafeína vai produzir mais efeitos negativos. Uma quantidade que para um adulto não causa efeito negativo nenhum, pode ser demais para a criança, podendo causar taquicardia, refluxo, ansiedade, problemas do sono e enxaqueca.


À medida que as crianças vão crescendo, o limite tolerado também aumenta. Eu sei que tem muita gente que molha o dedinho no café e coloca na boca da criança. Mas ela deve ser vista como bebida de adulto ou de crianças mais velhas.


O café e a fertilidade

Quando a gente fala de fertilidade, e essa é uma orientação para quem está tentando engravidar, não se deve consumir o café em quantidades excessivas. Alguns estudos associam a cafeína à diminuição da fertilidade e aumento de abortos espontâneos.


O café na gravidez

No caso das gestantes, o ideal é o consumo moderado. Como a cafeína pode atravessar a placenta, ela pode impactar negativamente no nascimento, afetando diretamente a saúde infantil.


À medida que as semanas de gestação avançam, o metabolismo da cafeína diminui. Além disso, tanto a placenta quanto o feto não possuem a enzima envolvida nesse metabolismo e a cafeína pode se acumular nos tecidos fetais e trazer conseqüências como menor peso ao nascer, e bebê pode ficar pequeno para a idade gestacional porque a cafeína atrapalha o recebimento de nutrientes pelo bebê.


Por enquanto, a orientação ainda é de que o consumo seja reduzido a 200mg de cafeína por dia (equivalente a 2 xícaras de café pequeno (50ml) e coado. Nada de café expresso!


Lembre-se que a cafeína não está presente somente no café!


O café na amamentação


Criança pode beber café?

Na amamentação, a recomendação segue a mesma da gestação. Como já disse, a cafeína é um estimulante e se consumida em grandes quantidades, pode ter efeitos no sono do bebê. Ele pode ficar mais agitado e ter dificuldade para dormir.


A cafeína também pode afetar a quantidade de ferro no leite materno. Bebês prematuros podem ser mais sensíveis aos efeitos da cafeína. Portanto, não precisa abandonar o café, mas consumi-lo com moderação, até o máximo das doses recomendadas.


Recomendações sobre o café

Atenção amantes de café! Se a bebida for consumida com freqüência após o almoço e/ou jantar, ele pode atrapalhar a absorção de nutrientes como o ferro. Lembra da quantidade de ferro diminuída no leite materno? Essa pode ser uma das razões para que isso aconteça.


Prefira consumi-lo longe das principais refeições, em quantidades moderadas e nunca após ás 15h para não afetar a qualidade do sono.


Eu volto voi mais dicas ;)


Vanessa é nutricionista especialista em Nutrição Materno-Infantil e Nutrição Clínica, com foco em atendimento Pediátrico, Tentantes, Gestantes e Lactantes

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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