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Conversas Maternas - Eduardo Duarte

A tecnologia na infância

A tecnologia é para a humanidade


A tecnologia na infância - conversas maternas

O excesso do uso de telas não é um problemas só para as crianças. Os adultos também tem direcionado a maior parte da atenção diária para o retângulo brilhante na palma das mãos. Já sabemos como isso é um problemão, quando falamos em desenvolvimento infantil. Afinal, os pais são os maiores exemplos dos filhos.

Eu, que trabalho com produção de conteúdo para mídias digitais, passo o tempo todo com o celular nas mãos. Mesmo sabendo que tenho que me policiar, é difícil ter um tempo longe dos dispositivos eletrônicos. Não dá pra negar que a vida moderna tem exigido que nós estejamos online, conectados o tempo todo. Não só profissionalmente, checando mensagens e emails, como também nos momentos de lazer, pesquisando opções de passeios, olhando a previsão pra saber se vai chover no fim de semana ou até decidindo onde e o que comer.

Outro dia, fomos a um restaurante pra almoçar, e eu estava fazendo um combinado com o Gabriel sobre o tempo do uso do celular à mesa. Nós dois acordamos que ele só iria assistir o desenho que queria na telinha do smartphone até que os pratos chegassem. Comer olhando para o celular, é proibido! Ele também exigiu que nós, Edu e eu, não olhássemos os celulares durante a refeição. Certíssimo! Pronto. Combinado feito! Assim que a garçonete chegou, pedimos os cardápio e ela nos avisou: "Está no QR CODE sobre a mesa. Vocês também podem ver o menu pelo tablet”. Na mesma hora, percebi que aquela era uma batalha perdida.


De geração em geração

A tecnologia na infância - conversas maternas

Eu nasci em 1980 e tecnicamente, faço parte da Geração X que cresceu vendo Barrados no Baile e Friends na televisão, curtindo os videoclipes nacionais e internacionais na MTV e ouvindo música no Walkman. Depois passei a colecionar CDs e DVDs... E doei tudo com a chegada do streaming de áudio e vídeo. Menos as relíquias que eu não sou boba nem nada ;) Me lembro quando consegui acessar a WWW da tela verde do meu pequeno celular, enquanto estava no meio de um Parque, numa cidade que não era a minha. Aquilo foi um acontecimento na minha adulta!

Nós nascemos analógicos e nos tornamos digitais muito rápido! Sabemos como é uma vida offline e, mesmo assim, temos dificuldade com isso. Imagine para quem nasceu após 2010 que nasceu conectada? Além de serem considerados “nativos digitiais”, eles ainda são fortemente influenciadas pelos comportamentos digitais dos pais. Essas crianças nasceram consumindo conteúdos em celulares e tablets desde o berço. Será que dá mesmo pra voltar atrás, ou tentar frear algo que já faz parte do modo de viver de uma geração?

A tecnologia está em todos os lugares, permeando nossas ações, relações e atividades. É quase impossível não estar conectado. É fato que todos nós estamos aprendendo a lidar com a velocidade das transformações tecnológicas. Me preocupa as consequências físicas e mentais desse excesso de conexão e exposição às telas. Sem falar dos conteúdos que nelas são compartilhados livremente.

De geração para geração, nosso papel ainda continua sendo o de guardiões do desenvolvimento e crescimento saudável dos nosso filhos. Por isso, fique alerta! Apesar de toda tecnologia, o Ser humano continua a ser humano.


*Geovanna Tominaga é mãe de Gabriel, jornalista, empresária e criadora de conteúdo. É especialista em Comunicação e Marketing e em Neurociência, Educação e Desenvolvimento Infantil. Graduanda em psicologia, é educadora parental e criadora do "Conversas Maternas'. Faz palestras e fala sobre parentalidade na internet.

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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