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Impactos e como preparar as crianças para o futuro criativo
Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas ficção científica e passou a fazer parte do dia a dia das famílias – desde assistentes virtuais até jogos e aplicativos que moldam a forma como as crianças aprendem e se divertem.
Mas qual o impacto disso no desenvolvimento infantil? E como podemos preparar nossos filhos para crescerem em um mundo onde máquinas aprendem, mas a criatividade humana é insubstituível? Neste artigo, vamos entender mais sobre a Inteligência Artificial e Desenvolvimento Infantil.
A IA é uma tecnologia que “aprende” a partir de dados, sendo capaz de reconhecer padrões, responder perguntas e até criar conteúdos artísticos. Para as crianças, isso já é realidade: recomendações de vídeos, jogos interativos e até brinquedos “inteligentes” usam IA para personalizar experiências.
Isso pode parecer fascinante, mas exige atenção. Embora facilite tarefas, a IA não substitui a imaginação, o pensamento crítico ou a autonomia criadora que as crianças precisam desenvolver desde cedo.
Jogos e aplicativos guiados por IA podem limitar a criação de histórias próprias e a invenção de regras durante as brincadeiras, essenciais para habilidades sociais e emocionais.
A personalização constante de conteúdos pode deixar o cérebro infantil hiperestimulado, dificultando a concentração e reduzindo momentos de tédio – fundamentais para que a imaginação floresça.
Com assistentes virtuais respondendo tudo rapidamente, a criança pode deixar de investigar e criar soluções próprias, reduzindo o desenvolvimento do raciocínio crítico.
Com equilíbrio, a IA também pode ser uma aliada: ensina lógica, programação lúdica e até amplia experiências artísticas, abrindo portas para novas formas de expressão.
Com tantas funções sendo automatizadas, o que fará diferença para nossos filhos no futuro são as habilidades exclusivamente humanas:
Imaginação Livre: criar histórias, invenções e soluções únicas.
Pensamento Crítico: analisar, questionar e interpretar informações com autonomia.
Expressão Criativa: desenhar, escrever, cantar, dançar ou construir ideias.
Inteligência Emocional: lidar com emoções, desenvolver empatia e colaborar.
Autonomia para Resolver Problemas: experimentar, errar, tentar de novo e achar caminhos próprios.
Não precisamos afastar as crianças da tecnologia – afinal, elas viverão em um mundo conectado e automatizado. O que precisamos é equilibrar o uso de IA com experiências que fortaleçam a mente criadora.
Reserve momentos do dia para brincadeiras sem telas. Pintar, inventar jogos e explorar a natureza estimulam conexões cerebrais únicas.
Atividades de construção, invenções caseiras e desafios criativos ensinam a experimentar e encontrar soluções originais.
Explique de forma simples como a IA funciona e incentive perguntas. Isso desenvolve pensamento crítico e consciência digital.
Ambientes que valorizam cada ideia da criança, como as trilhas criativas do Cacholinhas, dão segurança para imaginar sem medo de errar.
Propor desafios de invenção usando materiais simples (papelão, tampinhas, elásticos).
Criar histórias em família onde cada pessoa adiciona uma parte da narrativa.
Montar “clubes de curiosidade”, em que a criança pesquisa temas e apresenta suas descobertas.
Incentivar projetos coletivos com amigos, onde resolvem problemas juntos, sem soluções prontas.
A inteligência artificial vai continuar crescendo, mas nenhuma máquina pode substituir a criatividade e o afeto humano. Quando oferecemos oportunidades para as crianças imaginarem, experimentarem e criarem, estamos ajudando a formar adultos capazes de usar a tecnologia de forma consciente, liderar mudanças e transformar o mundo com ideias originais.
💡 Dica para hoje: que tal desconectar por alguns minutos e criar algo junto com seu filho? Pode ser um desenho coletivo, uma história maluca ou um brinquedo feito com sucata. É assim, brincando e imaginando, que mostramos que nossa maior inteligência continua sendo a criatividade.
*Geovanna Tominaga é jornalista e escritora, educadora parental, especialista em Neurociência, Educação e DesenvolvimentoInfantil. Estudante de Psicopedagogia e mãe do Gabriel.
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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel.
Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.
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