Maternidade real: os desafios e aprendizados de criar filhos

A maternidade é uma das experiências mais transformadoras da vida de uma mulher. No entanto, muito além de sorrisos em fotos e declarações emocionadas nas redes sociais, existe uma realidade complexa, repleta de alegrias, mas também de dúvidas, medos e exaustão.

É sobre isso que falamos quando mencionamos a maternidade real: um olhar sincero para os altos e baixos de criar um filho.

Neste artigo, vamos refletir sobre os principais desafios da maternidade real, em especial quando se trata de criar um menino no mundo atual.

Como lidar com as mudanças de rotina, a sobrecarga emocional, o equilíbrio entre carreira e maternidade e a responsabilidade de formar seres humanos mais empáticos e conscientes?

O que é maternidade real?

O termo maternidade real surgiu como um contraponto à idealização da maternidade. Durante muito tempo, acreditou-se que ser mãe deveria ser uma experiência sempre plena, feliz e instintiva. Hoje sabemos que, embora o amor por um filho seja intenso, a maternidade também pode ser solitária, cansativa e desafiadora.

Assumir a maternidade real é validar a vulnerabilidade materna, é reconhecer que o puerpério pode ser difícil, que a saúde mental materna precisa ser cuidada e que nem todas as mulheres têm uma rede de apoio sólida. Essa visão mais humana abre espaço para conversas honestas, sem julgamentos, que ajudam mães a se sentirem menos sozinhas.

Os desafios da maternidade no dia a dia

Criar um filho exige mudanças profundas na rotina. Para muitas mulheres, a transição do pós-parto envolve noites mal dormidas, uma nova dinâmica familiar e até a perda momentânea da identidade pessoal. A pressão para “dar conta de tudo” aumenta a sensação de culpa materna, tão comum nos relatos de mães.

Entre os principais desafios da vida de mãe estão:

• O cansaço físico e emocional: lidar com a privação de sono e a exaustão da rotina.

• O equilíbrio entre carreira e maternidade: muitas mulheres enfrentam a pressão de retomar a vida profissional sem abrir mão da presença com os filhos.

• As cobranças sociais: a ideia de que existe uma “boa mãe ideal” ainda gera comparações e sentimentos de inadequação.

• A saúde mental materna: ansiedade, depressão pós-parto e sentimentos de solidão precisam ser discutidos com responsabilidade.

Criar um menino no mundo de hoje

Criar um filho homem envolve reflexões importantes. Em uma sociedade que ainda perpetua estereótipos de gênero, muitas mães se preocupam em educar meninos para serem sensíveis, empáticos e respeitosos.

A educação positiva e a parentalidade consciente são ferramentas valiosas nesse processo, porque permitem que as crianças cresçam livres de padrões que limitam sua forma de sentir e expressar emoções. Ensinar meninos a reconhecer suas vulnerabilidades, respeitar o próximo e desenvolver inteligência emocional é um ato transformador que impacta diretamente a sociedade.

Rede de apoio: um pilar da maternidade real

Outro ponto essencial é reconhecer que nenhuma mãe deveria criar sozinha. Uma rede de apoio — formada por parceiros, familiares, amigos ou mesmo profissionais — é fundamental para reduzir a sobrecarga materna.

Contar com essa rede não é sinal de fraqueza, mas sim de consciência. Dividir responsabilidades ajuda a proteger a saúde mental da mãe e a garantir que a infância da criança seja vivida em um ambiente mais saudável e amoroso.

Um convite à reflexão

Assumir a maternidade real é um passo importante para derrubar tabus e construir uma rede de mães mais fortes e unidas.

É reconhecer que não existe mãe perfeita, mas sim mães que fazem o melhor possível dentro de suas circunstâncias.

Se você se identifica com esses desafios e deseja ouvir relatos sinceros sobre como outras mulheres estão vivendo a maternidade, vale assistir ao Episódio 01 do Conversas Maternas – “Mãe de menino” com a atriz Stephany Brito, já disponível no YouTube.

Nesse episódio, a maternidade real é abordada de forma honesta e inspiradora.

👉 Assista aqui

Espero que tenhamos ajudado.

Até mais!

*Geovanna Tominaga é jornalista e escritora, educadora parental, especialista em Neurociência, Educação e DesenvolvimentoInfantil. Graduanda em Psicopedagogia e mãe do Gabriel.