

Queimadura de sol: o que fazer?
A queimadura de sol é resultado da exposição excessiva aos raios solares. Pode trazer complicações à saúde das crianças. Saiba o que fazer!
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Atualizado: 4 de abr. de 2023
Os primeiros meses letivos são desafiadores para as crianças, pais e professores. Conhecer um novo ambiente, ou a professora nova, reencontrar os amiguinhos pode gerar aquele “friozinho na barriga”.
Esse obstáculo é ainda maior para as crianças com autismo - que estão dentro do espectro amplo - ou com atrasos no desenvolvimento. Sabemos que cada criança possui suas características e condições, e devem ser tratadas dentro de suas singularidades, com suas necessidades respeitadas.
O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por atividades e interesses restritos (que são únicas para cada indivíduo) e realizados de forma repetitiva.
Não existe uma cartilha pronta que nos ensine como lidar com as crianças autistas num espectro tão amplo e variado, mas podemos utilizar recursos que nos tragam mais segurança e conforto para auxiliar os pequenos.
Por isso, separei aqui algumas dicas fundamentais para os profissionais da educação, auxiliares de sala e responsáveis, lidarem com as crianças que necessitam de um olhar diferenciado. Afinal, sabemos que, nessa caminhada, a união faz a força!
Vou compartilhar com vocês algumas técnicas cientificamente comprovadas que vocês podem usar na sala de aula e até mesmo em casa e que vai fazer muita diferença na qualidade da rotina com a criança com autismo:
Dentre as informações, podem estar: avaliação fonoaudiológica, psicológica, de um profissional de Terapia Ocupacional e/ou médico, quais medicamentos o pequeno faz uso, entre outros. Além disso, os pais devem informar antecipadamente as características de seu filho que pode ser através de uma cartinha como “Quem sou eu!”.
A escola pode convocar uma reunião com os profissionais responsáveis por acompanhar o aluno, registrar e documentar todas as informações no Plano Educacional Individualizado (PEI), de direito do aluno com necessidades especiais, previsto no artigo 28-VII da Lei n° 13.146 (6/07/2015).
Esse item é importante porque alguns autistas não possuem apenas autismo, geralmente eles têm outra condição associada, como TDAH, TOD, transtorno alimentar, distúrbio do sono, entre outros.
Você pode saber a forma de ensino que mais se adequa ao estilo de aprendizado da criança. Talvez o mesmo tenha até alguma dica que possa ajudar no processo de inclusão.
Conheça o aluno, reconheça suas dificuldades e suas habilidades. Devemos explorar e valorizar os aspectos positivos. Afinal, cada indivíduo possui mais do que pontos fracos.
Por mais que pareça ser algo simples, toda conquista é relevante para a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
É comum, autistas apresentarem interesses específicos em animais, objetos, personagens, formas, entre outros. Devemos usar os interesses para estimular a participação durante as aulas e atividades.
Elas são mais visuais do que auditivas, ou seja, elas são mais eficazes em usar figuras e imagens do que conteúdos em forma de texto. Portanto, explorar o estímulo visual é uma ótima alternativa.
Escolha os mais importantes e funcionais e os priorize. É melhor fazer uso do ensino baseado em acertos, menos conteúdo e repetições.
Pode ser necessário explicar ou adaptar de forma diferenciada o mesmo conteúdo, com o intuito de facilitar a compreensão da criança com TEA.
Durante a explanação ou execução de atividades, seja objetivo e direcione as coisas de forma simples e rápida.
Você deve ser consistente, claro e objetivo para que facilite o entendimento da criança.
No início pode ser que a criança com autismo TEA tenha dificuldades para entrar na rotina, porém, quando se encontra nessa rotina, ela gosta bastante de segui-la.
Espero que essas dicas tenham sido valiosas para você que busca melhorar a forma de lidar com o autismo em sala de aula! Compartilhe esse conteúdo pra ajudar mais famílias atípicas.
Quantas crianças autistas tem na sua sala de aula?
De 1 a 2 crianças
Mais de 2 crianças
* Carlayne Carvalho é Psicopedagoga e Neuropsicopedagoga, Especialista em Desenvolvimento Infantil e Intervenção Precoce, Terapeuta Certificada ESDM pelo Mind Institute UC/Davis.
Conheça o primeiro livro infantil de Geovanna Tominaga
Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel.
Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.
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