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Conversas Maternas - Eduardo Duarte
Foto do escritorPor Sofia Régis

O que é Dieta Sensorial


Dieta sensorial: criança escalando um brinquedo no parquinho

Muitas vezes, quando mencionamos o termo “dieta sensorial”, as pessoas relacionam com comida ou uma alimentação mais saudável. Uma dieta sensorial não tem nada a ver com comida ou restrição alimentar, nem com comer de forma mais saudável!


Uma dieta sensorial é um conjunto de atividades que compõem uma estratégia sensorial, sendo apropriadas para as necessidades de um indivíduo. Estas atividades são específicas e individualizadas, programadas para o dia a dia da criança e são usadas para auxiliar na regulação dos níveis de atividade, atenção e respostas adaptativas.


" As atividades da dieta sensorial são prescritas com base nas necessidades sensoriais específicas da criança. Assim como não existem duas pessoas iguais, não há duas dietas sensoriais semelhantes."

O QUE É?

Uma dieta sensorial é um conjunto de atividades e/ou recursos que compõem uma estratégia sensorial indicada e prescrita pelo terapeuta ocupacional, sendo apropriadas para as necessidades de um indivíduo. Estas atividades são específicas e individualizadas, programadas para o dia a dia da criança e/ou adolescente e são usadas para auxiliar na regulação dos níveis de atividade, alerta, atenção e respostas adaptativas.


COMO FUNCIONA?

Estas atividades ou recursos indicados, fornecem informações sensoriais apropriadas com base nas necessidades de regulação de cada criança. Assim como uma dieta saudável consiste em uma variedade de alimentos, uma dieta sensorial engloba um conjunto de brincadeiras e atividades lúdicas, planejadas e recomendadas pelo terapeuta, contemplando os estímulos sensoriais adequados ao perfil sensorial da criança.

A dieta pode combinar:

● atividades para aumentar o alerta;

● atividades para reduzir o alerta.


Dessa forma, entende-se que uma dieta sensorial consiste num conjunto equilibrado de informações sensoriais que permite que um indivíduo funcione no meio em que está inserido. Uma pessoa não pode sobreviver apenas com brócolis. Da mesma forma, uma criança não pode funcionar com apenas um tipo de atividade sensorial.

O objetivo principal da dieta sensorial é fornecer um estímulo constante e presente na vida da criança, sendo capaz de atuar no sistema nervoso e mantê-la mais organizada.


É PARA QUEM?

Dietas sensoriais não servem apenas para crianças com problemas sensoriais identificados. Todos nós precisamos de uma dieta com entrada sensorial. A maioria das pessoas participa naturalmente de atos conscientes ou subconscientes que satisfazem suas necessidades específicas.

Aqui são algumas estratégias sensoriais que utilizamos nos nosso dia a dia:

● Sabe aquele aluno que aluno que bate a caneta na mesa enquanto faz uma prova? Essa é uma estratégia sensorial.

● Sabe quando a gente anda de um lado para o outro enquanto está no telefone? Essa é uma estratégia sensorial.

● Sabe aquela pessoa que balança a perna enquanto assiste a um filme? Essa é uma estratégia sensorial.

● Sabe os bocejos que damos de vez em quando? Essa é uma estratégia sensorial.


Nossos corpos e mentes sabem, por instinto, que a variedade de entrada sensorial nos permite funcionar apropriadamente. As crianças com desenvolvimento neuro típico procuram naturalmente uma variedade de estímulos sensoriais proprioceptivos, vestibulares e táteis. Como resultado, elas são capazes de aceitar e regular outras informações sensoriais. Entretanto, algumas crianças carecem de habilidade ou apoio para realizar essas estratégias sensoriais sem intervenções.

Uma dieta sensorial precisa ser específica, considerando cuidadosamente o tempo, a frequência, a intensidade e a duração da entrada sensorial. Dietas sensoriais devem ser elaboradas por um Terapeuta Ocupacional, que avalia a criança e garante a transferência e a resposta à entrada sensorial. Já pensou que uma dieta sensorial pode ajudar seu filho?



* Sofia Régis é Terapeuta ocupacional formada pela UFRJ, Especializada no Conceito Neuroevolutivo - Bobath infantil, com Certificação Internacional em Integração Sensorial de Ayres e Aprimoramento em Neurodesenvolvimento Infantil.




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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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