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Mãe de primeira viagem

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Conversas Maternas - Eduardo Duarte
Foto do escritorPor Geovanna Tominaga

É brincando que se aprende


ë brincando que se aprender - menina pulando amarelinha na rua

Muito se fala sobre a importância do brincar na infância. Algo que parece simples é algo que deve ser levado a sério. É por meio da brincadeira que as crianças aprendem sobre elas mesmas e sobre o mundo.


É através do brincar que nós desenvolvemos diversas habilidades essenciais para o bom desenvolvimento sensorial, físico e emocional.

Ao longo de toda a infância, brincar não representa apenas momentos de diversão, mas também promove inúmeras aprendizagens. Uma simples bola, por exemplo, motiva, socializa, trabalha a coordenação motora, as habilidades corporais e o movimento.


Quando a criança interage com outras pessoas, precisa aprender a cooperar, a dividir tarefas e papéis, a compartilhar um mesmo espaço ou determinados objetos e a respeitar o outro. Também aprende a fazer acordos e a aceitar que nem sempre o que ela deseja será atendido.


"Fique atento ao estágio do brincar em que a criança se encontra. Observe e veja como ela brinca e do que gosta mais de brincar!"

Desenvolvimento Infantil

Essas vivências, especialmente dos 0 aos 6 anos, fazem muita diferença para a formação do corpo, do pensamento e das emoções. Desde cedo, os pequenos brincam explorando o ambiente e os objetos ao seu redor; imaginando personagens, situações ou histórias; desenhando; movimentando o corpo; experimentando papéis e situações; cantando; ou interagindo com outras crianças.

É brincando que se aprende - dois meninos brincando com objeto de madeira

É importante que as crianças brinquem livremente, sozinhas ou entre si, mas é preciso ter em mente que a brincadeira não é algo que nasce com o bebê, é sim deve ser aprendido no convívio social e cultural.


No início, na interação com os pais ou cuidadores e irmãos, e mais tarde com as crianças de seu convívio social.


É nessa interação que estamos ensinando a elas novas formas de brincar e estimulando o seu desenvolvimento, seja em qualquer idade, sendo menina ou menino.


Por isso, nós pais ou responsáveis, devemos asseguramos momentos diários de brincadeiras na rotina dos pequenos e espaços que sejam adequados para brincadeira. Dentro de casa, na cozinha, ao ar livre, na praça, no parque, no carro, na escola, na feira, na praia, no restaurante… Não faltam oportunidades para estimular e ensinar os nossos pequenos. Quer ver?

BRINCANDO E APRENDENDO

Todo e qualquer momento do dia é uma oportunidade para estimular o desenvolvimento sadio das crianças. Veja esses exemplos:

Cognição

Quando um bebê joga diversas vezes os talheres no chão está aprendendo sobre as leis da física. Um quebra-cabeça simples trabalha a capacidade de adquirir conhecimentos porque estimula o cérebro, e ainda ajuda na memória, desenvolve a coordenação e aumenta a capacidade de resolução de problemas.

Motricidade

As brincadeiras que exigem mais do físico, trabalham a motricidade e estimulam os cinco sentidos, enriquecendo o desenvolvimento das crianças. Subir os degraus da escada e descer com autonomia do escorregador do parquinho, por exemplo, ajuda a criança a adquirir maior conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades e limites e, ainda, aprende sobre autocontrole. Sem falar que contribui para que ela aprenda sobre superação e sobre a importância de enfrentar obstáculos.

Jogo

Nas brincadeiras em grupo, as crianças aprendem a cooperar, a compartilhar, a respeitar o outro, e a entender regras de comportamento. Afinal, pra brincadeira dar certo, as crianças precisam se entender. Em situações como essas, criança lida com outros desafios. num jogo de “queimado”, as crianças exercitam a compreensão, o seguimento de comandos, a troca de turnos, já que precisam brincar de acordo com as regras estabelecidas. Elas ainda tem de refletir e prever decisões e movimentos dos adversários. Dessa forma, elas também aprendem a construir estratégias a partir da observação das ações dos outros jogadores.

Faz de conta

Algumas brincadeiras envolvem cumprir papéis ou ser diferentes personagens, como ao brincar de casinha, de escola, de médico, de pirata, de monstro… O faz-de-conta, não só estimula a imaginação, como também ajuda a criança a se preparar pra enfrentar desafios, superar seus medos, expressar melhor o que elas sentem ao se colocar no lugar do outro. Essas situações incentivam os pequenos a experimentar diversos modos de agir. Ao cuidar de um bichinho de pelúcia machucado, ela pode sentir carinho por ele e imaginar seu sofrimento.


COMO ESCOLHER O BRINQUEDO CERTO?


Fique atento ao estágio do brincar em que a criança se encontra. Observe e veja como ela brinca e do que gosta mais de brincar!


Conheça agora os estágios do brincar e saiba como ajudar o seu filho a se desenvolver brincando. Em que fase ele está?


  • Fase exploratória: Descobre os objetos tocando, manipulando, puxando, lambendo, mordendo, jogando,,, Nessa fase, a criança aprendesobre materiais e texturas, sensações dos objetos;

  • Ação-Reação: é quando a criança faz uma ação e o brinquedo responde com uma reação. Ex. aprta um botão, salta um boneco; sacodeum pandeiro, tem um som; joga um carrinho, ele volta pela outra pista.

  • Funcional: Nesta fase, a criança dá a função apropriada aos brinquedos.Ex. Rolar um carro, jogar uma bola, comer comidinhas debrinquedos, etc.

  • Jogo simbólico: A etapa do jogo simbólico acontece quando a criança brinca de fingir ações do dia a dia, imitar os outros e criar histórias.Ex. brincar de cozinhar, ser a professora de uma classe, se vestir de super-herói, etc...


Agora você já sabe como brincar com a sua criança colaborando com o seu desenvolvimento. Divirta-se!!



*Geovanna Tominaga é jornalista, educadora parental, especialista em Neurociência, Educação e DesenvolvimentoInfantil. Estudante de Psicologia e Psicopedagogia mãe de primeira viagem do Gabriel.


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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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