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Conversas Maternas - Eduardo Duarte
Foto do escritorPor Geovanna Tominaga

Fisioterapia Respiratória

Saiba como esse tratamento pode ajudar nessa época do ano


Fisioterapia Respiratória

Com a chegada do Outono há um aumento considerável das chamadas doenças sazonais, as doenças respiratória. Nesse período do ano, a temperatura e a umidade relativa do ar diminuem, o que dificulta a dispersão de partículas e também leva a um maior nível de poluição.


E como as crianças ficam mais vulneráveis a essas enfermidades, logo, o cuidado deve ser redobrado. Vamos entender melhor como a Fisioterapia Respiratória Pediátrica pode ajudar.


Fisioterapia Respiratória: como ela pode ajudar

A maioria das pessoas nunca ouviu falar sobre a Fisioterapia Respiratória pediátrica. Muitos pensam que a Fisioterapia é voltada exclusivamente para a parte motora, quando a criança torce o pé, quebra o braço, machuca o joelho ou tem algum atraso motor e até alterações neuromotoras.


Saiba que a Fsioterapia atua em várias áreas da pediatria e principalmente de forma preventiva e não somente quando há uma doença instalada. Grande parte dos pais acaba conhecendo esta especialidade da Fisioterapia, apenas quando o filho está internado no hospital. Mas a criança também pode fazer o tratamento em casa ou em clínicas e ambulatórios, que tenham a especialidade.


Como funciona a fisioterapia respiratória?

Em geral, ela é feita quando o bebê ou a criança apresenta algum tipo de desconforto respiratório, normalmente causado por infecções bacteriana ou viral, como pneumonias, bronquiolites ou mesmo gripe mais fortes ou outras... O quadro propicia um acúmulo de secreção que a criança não consegue mobilizar sozinha. Além da dificuldade de se alimentar, podendo acarretar a bronco aspiração, febre e prostração.


"O ideal seria que toda criança tivesse uma avaliação dessa mecânica respiratória e motora antes mesmo de apresentar qualquer alteração, de forma que estivesse preparada para o tempo de crise", explica a fisioterapeuta Elizabete Cartolano. .


A especialista explica que a fisioterapia respiratória vai além do sistema respiratório. Ela atua de forma global, nas principais estruturas e funções que estão envolvidas com o quadro respiratório.


Para entender melhor:

  • A fisioterapia respiratória não é realizada isoladamente do tratamento motor


Para um bom resultado respiratório, diminuição de esforço e gasto de energia, é necessário associar a uma postura adequada, bom alinhamento postural principalmente de tronco.


E como a imobilidade é a grande preocupação, devemos estar sempre variando as posturas das crianças, oferecendo atividades associadas aos exercícios respiratórios.


  • A fisioterapia respiratória é importante para auxiliar na desobstrução brônquica

Ajuda na retirada da secreção como também na melhora da mecânica respiratória, através do uso de incentivadores respiratórios apropriados, exercícios respiratório, manuseios específicos e da leitura global do paciente.


A reabilitação da função respiratória associado atividade motora global com exercícios motores, vão ajudar com que o bebê e a criança tenham uma respiração melhor, com menor gasto energético e proporcionando uma melhor qualidade de vida.


  • A Fisioterapia Respiratória pode ser divertida

A Fisioterapia Respiratória não precisa ser traumatizante. Ela também pode ser divertida os fisioterapeutas que atuam prematuros , bebês, crianças e adolescentes têm experiência no trato com os pequenos.  Ela pode ser gentil e lúdica, e nem sempre estará associada a aspiração para remoção de secreção mas sempre com objetivos de qualidade de vida; reeducação global do paciente.


Fisioterapia Respiratória: quando fazer?

Em geral, é essencial atuar de forma preventiva, através da aplicação de técnicas específicas, com o intuito de evitar as complicações e melhorar a mecânica ventilatória.


As alterações mecânicas da caixa torácica e abdômen podem acentuar os distúrbios ventilatórios, por isso a associação de atividades globais à doença respiratória associando atividades posturais e funcionais.


Com isso, um posicionamento adequado proporcionará ao bebê um ajuste postural global melhor, melhora da respiração, auxiliando uma tentativa de menor permanência no hospital e ajudando seu desenvolvimento e proporcionando com que ele passe de maneira mais confortável um período não tão confortável para ele.


ATENÇÃO, PAIS!

É Indispensável que esses bebês sejam acompanhados por uma equipe. Além dos atendimentos no período hospitalar é importante um acompanhamento de follow up, para orientação dos pais de uma qualidade de vida para o seu bebê, preparando-o para as próximas etapas de sua vida.


A fisioterapeuta Elisabete Cartolano sugere algumas medidas que auxiliam em tempos de crise respiratória:


  1. Importante deixar as vias aéreas livres, limpas e podemos fazer isso com uso do soro ou a lavagem nasal.

  2. Alimentação deve facilitar a deglutição, para evitar o engasgo. Os lactentes devem estar bem posicionados para mamar e observar o tempo de descanso entre mamadas (uma das medidas para evitar bronco aspiração).

  3. É importante trocas posturais , principalmente com cabeceira elevada, o famoso tummy time e a postura de lado também ajudam muito ao fortalecimento da musculatura que envolve o sistema respiratório e com isso melhorar toda mecânica respiratória

  4. Para os bebês a partir do sexto mês ; uma orientação boa é a famosa postura de "sereia" ou side siiting , porque traz inúmeros benefícios motor global e impacta na parte respiratória desse bebê . Atualmente existem muitos recursos , por isso sempre válido uma avaliação por um profissional especializado.



*Da redação do Conversas Maternas. Colaboração: Elisabete Cartolano, fisioterapeuta

especializada no Conceito neuroevolutivo Bobath baby e infantil combinado com integração sensorial, Método Therasuit. Certificada em cursos de desenvolvimento motor e aspectos biomecânicos e cinesiologicos. Pediatric taping e eletroestimulação na pediatria. Controle de tronco e pediatric gait.

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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