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Conversas Maternas - Eduardo Duarte
Foto do escritorAdriana Smith

Pets e alergias respiratórias


Pets e alergias respiratórias

Uma das perguntas mais frequentes nas consultas de pacientes com alergia respiratória é se podem ter um animal de estimação ou se vão ter que abrir mão dele, quando já possuem um.


De fato, os adorados bichinhos de estimação podem desencadear ou exacerbar alergias,

não só respiratórias (Rinite e Asma), como cutâneas (Dermatite Atópica e Urticária).


Animais de estimação causam alergia?

Os que mais frequentemente causam alergia são cães e gatos, mas outros animais, como hamsters, coelhos,porquinhos-da-índia ou aves também podem provocar.


Pets e alergias respiratórias

Dentre os sintomas que podem ser desencadeados pelo contato com o animal, estão

espirros, coriza, congestão nasal, coceira em nariz e olhos, lacrimejamento, tosse e até crise de Asma, com falta de ar e chiado no peito. Coceira e lesões avermelhadas na pele também podem surgir.


A boa notícia é que apenas na minoria dos casos a orientação radical de evitar ter

animal em casa é necessária. Já se sabe que medidas de controle de ambiente ajudam bastante a ter sucesso no tratamento de alergia.


Pets e alergias respiratórias: como prevenir

Pets e alergia respiratória

Para entender melhor, é importante esclarecer alguns pontos que muitos não sabem: a

maioria dos pacientes não é alérgica ao animal em si, mas sim aos ácaros, microscópicos

aracnídeos que vivem na poeira e se alimentam de restos de pelo e pele, tanto de humanos, quanto de animais.


Por isso, um ambiente onde circulam cães ou gatos, tende a ter mais ácaros, já que há maior oferta de alimento. Além disso, pelo fato de cães e gatos não tomarem banho diariamente, os ácaros se acumulam no próprio animal, tornando-os "bichinhos de pelúcia vivos" que passeiam pela casa, levando ácaros com eles.


Outro ponto, é o fato de os pelos dos animais não serem os causadores de alergia, mas sim a descamação de sua pele, sua saliva e até mesmourina, a depender do animal. Ou seja, o fato de ter pelo curto ou longo não faz diferença, assim como, infelizmente, não existem animais hipoalergênicos.


Pet e Alergias: o que podemos fazer?

Sendo assim, algumas medidas podem ser tomadas no dia a dia para diminuir os

sintomas alérgicos provocados pela presença do animal, tais como:

Limpar a casa diariamente, com aspirador de pó (preferencialmente com filtro HEPA) ou panoúmido.

  • Evitar que o bichinho fique nos locais mais frequentados pelo alérgico (um sofá, por exemplo), e principalmente em seu quarto, especialmente em sua cama, pois é onde passamos a maior parte do nosso dia, dormindo.

  • Aumentar a frequência de escovação e banho dos animais.

  • Evitar abraçar e beijar os animais.

  • Tomar banho e trocar de roupa após contato mais prolongado.

  • Evitar tapetes e carpetes, locais onde há maior acúmulo de pelos e ácaros.

  • Limpar frequentemente o local do animal e, se possível, que isso não seja feito pelo alérgico.

Além destes cuidados, fazer o tratamento com medicamentos e, a depender do caso,

com imunoterapia com alérgenos (as chamadas vacinas de alergia) é fundamental para a

qualidade de vida do alérgico e seu convívio com os animais, sendo este benéfico na redução de depressão, estresse, solidão e estímulo a uma vida mais ativa.


Espero ter ajudado!


*Adriana Smith é Médica especialista em Alergia e Imunologia pela ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia).


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Mãe de primeira viagem

Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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